"Racismo e capitalismo são as duas faces da mesma moeda"
Steve Biko, militante negro sul-africano
fundador do Movimento da Consciência Negra
assassinado em 1977 pelo regime de Apartheid
Os negros e negras, particularmente a juventude são o maior contingente da população brasileira. A realidade é: recebemos os mais baixos salários, trabalhamos nas piores funções e dos desempregados somos o maior número. Nós pagamos o mais alto preço no país, para manter os privilégios da classe dominante.
O Sistema capitalista fundado na exploração de uma classe (trabalhadores) pela outra (burguesia), hoje aprofunda as desigualdades, faz recrudescer o racismo e empurra os negros para a mais absoluta marginalização, inclusive a eliminação física principalmente na juventude, pelos aparelhos repressivos de estado, a polícia.
A marginalização da população negra, resultado da exploração econômica e social e da negação racista de nossos direitos, só poderá ser combatida de forma eficiente, atacando com firmeza e para destruir, a fonte geradora do racismo que é o capitalismo que patrocina e impulsiona o desemprego, o tráfico e consumo de drogas e a divisão da classe trabalhadora.
O furacão Katrina que atingiu os Estados Unidos demonstrou sem retoques, qual é o verdadeiro resultado da aplicação das políticas de "ação afirmativa" e de "cotas", resultado agravado ainda pelo desvio de recursos públicos para a manutenção das tropas de ocupação no Iraque. Milhões são lançados na mais absoluta miséria enquanto alguns poucos conseguem uma pequena ascensão social. Desses a grande maioria passa a defender o sistema da propriedade privada que lhes garantiu uma posição privilegiada.
No Brasil do Governo Lula, Gegê militante negro e pobre que luta por moradia para todos é perseguido e lhe é negado o direito à liberdade, tropas do exército brasileiro são enviados ao Haiti - primeiro país das Américas a abolir a escravidão - e como nos morros e favelas de nossas cidades reprimem violentamente a população (95% negra), obedecendo servilmente às determinações do Governo Bush.
Nós militantes da luta pela igualdade e fraternidade entre todos os trabalhadores, que assinamos este manifesto, abrimos a todos negros e negras a discussão para elaborar uma plataforma com o objetivo de lançar e construir conosco em 13 de maio de 2006, um Movimento Negro Socialista, contra o racismo e o sistema baseado na propriedade privado dos grandes meios de produção, o capitalismo.
CONTATO:mn.socialista@uol.com.br
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