Taha Azadi, membro do Comitê Diretivo do Sindicato Livre de Trabalhadores Iranianos foi processado pelo Tribunal Revolucionário de Kangan em 15 de fevereiro. O juiz acusou-lhe de atuar na contramão da segurança nacional e de levar propaganda na contramão do sistema islâmico.
Taha Azadi foi detido em 1º de Maio de 2008 por celebrar o Dia do Trabalho e encarcerado 47 dias, durante os quais foi submetido a abusos físicos e psicológicos.
Além de negar os cargos, Taha Azadi disse que celebrar o Dia do Trabalho era seu direito e o direito de todos os trabalhadores: "Que celebrar o Primeiro de Maio, que é um direito inegável dos trabalhadores, constitui um ato contra a segurança nacional e de propaganda contra o sistema islâmico, é sua opinião." E continuou sua defesa dizendo, enquanto assinalava as fotografias dos cartazes e os cartazes: "Como pode ver nestes cartazes, queremos uma vida melhor e nós os trabalhadores consideramos estas demandas nosso direito."
Ao finalizar o julgamento, que durou 15 minutos, disseram a Taha Azadi que lhe enviariam o veredicto do tribunal. O Sindicato Livre de Trabalhadores Iranianos condenou o julgamento.
A Rede de Solidariedade aos Trabalhadores Iranianos condenou energicamente as acusações infundadas do tribunal do regime e faz um apelo para que os cargos de Taha Azadi sejam retirados imediata e incondicionalmente.
22 de fevereiro de 2009.
Fonte: Rede de Solidariedade aos Trabalhadores Iranianos (IWSN)