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Publicamos aqui um texto bastante citado, “A revolução sexual na Rússia”, do Dr. Grigory Batkis, que foi publicado na Alemanha em 1925 como contribuição aos trabalhos da Liga Mundial pela Reforma Sexual. Uma cópia do original em alemão foi encontrada e traduzida para o inglês por nossos camaradas alemães e austríacos da Corrente Marxista Internacional.

Este artigo foi publicado em espanhol em 10 de maio, antes da eleição de Andrés Manuel López Obrador (AMLO) como Presidente do México. No entanto, pensamos que ainda é relevante mesmo depois das eleições mexicanas, uma vez que revela a preparação do conflito entre AMLO e a classe dominante mexicana.

Os analistas burgueses estão assustados. A última pesquisa do IBOPE (realizada de 21 a 24 de junho) mostrou que o número de brasileiros que pretende votar em branco ou nulo é de 31%. Além disso, 28% recusaram-se a responder ou não sabem. O resultado é que 59% não tem candidato a presidente para as próximas eleições.

A dívida pública da Itália é de assombrosos 2,3 trilhões de euros ou 132% do Produto Interno Bruto (PIB): a terceira maior do mundo depois do Japão e da Grécia. Além disso, os bancos da Itália detêm a maior parcela dos empréstimos vencidos da Europa, totalizando 224 bilhões de euros. Ao contrário da Grécia, que é um jogador relativamente pequeno na Europa, a Itália tem a terceira maior economia da zona do euro, contribuindo com mais de 15% de seu PIB total. A Itália se tornou um enorme risco para a estabilidade financeira de toda a União Europeia.

Ontem, 1 de julho, deu-se uma participação massiva nas eleições onde estavam em jogo 18.299 cargos eletivos, mas que, sem a menor dúvida, o mais importante e fundamental era a eleição presidencial. Com um colégio eleitoral de mais de 89 milhões de eleitores, a participação, dados os primeiros números de participação em nível geral, vai ser uma das mais elevadas na história. Essa votação representa um verdadeiro terremoto político e social. A oligarquia e o imperialismo, que sempre estiveram acostumados a mandar e a ser obedecidos, têm pela frente um governo que os enfrentou, que disse que vai separar o poder econômico do político e que sua prioridade vão ser os pobres.

Na semana passada, perto de 2.000 pessoas chegaram à Espanha por via marítima, a maioria delas viajando em botes totalmente inadequados para a jornada, arriscando suas vidas. O navio Aquarius chamou a atenção da mídia depois que o recém-instalado presidente, Pedro Sánchez, decidiu permitir que seus passageiros desembarcassem depois que a Itália se recusou a deixá-los encostar. O navio estava carregando 629 pessoas, 123 delas com menos de 18 anos de idade, que viajavam por conta própria.

O segundo turno da eleição presidencial na Colômbia, realizado em 17 de junho, deu a vitória ao candidato reacionário de direita Ivan Duque (apoiado por trás do cenário pelo ex-presidente Alvaro Uribe), que recebeu 54% da votação (10 milhões de votos). No entanto, esta foi a primeira vez na história que um candidato atacado pela classe dominante como “comunista” perigoso, Gustavo Petro, foi ao segundo turno, recebendo respeitáveis 42% (8 milhões de votos).

Há poucos meses atrás, Kim Jong-un e Donald Trump trocavam insultos e ameaças. Alguns analistas da imprensa burguesa chegaram a dizer que uma terceira guerra mundial estava à vista, com dois líderes fora de controle e com armas nucleares prontas a serem lançadas ao aperto de um botão. Explicamos desde o início que tais ameaças, de ambas as partes, eram na realidade bravatas.

Na sexta-feira. 25 de maio, a Irlanda foi às urnas para decidir sobre a revogação da 8 a emenda da Constituição, que negava às mulheres o direito ao aborto enquanto o feto não-nascido apresentasse batimentos cardíacos. Sob essas leis, que faziam parte do legado da dominação da Igreja Católica da Irlanda, o aborto era ilegal, inclusive sob as circunstâncias terríveis de estupro, incesto ou anormalidades fetais. A revogação da 8 a emenda é uma bofetada marcante na face da Igreja Católica e do establishmentna República.

O líder do Partido Socialista Espanhol (PSOE), Pedro Sanchez, tornou-se primeiro-ministro depois de derrotar o manchado pela corrupção Mariano Rajoy em um voto parlamentar de desconfiança. Sanchez prometeu algumas mudanças cosméticas, mas manterá o orçamento aprovado pelo Partido Popular (PP) de Rajoy e prometeu “garantir a responsabilidade econômica e fiscal”, bem como cumprir os “deveres europeus”.

Dezenas de manifestantes pacíficos foram massacrados pelas autoridades estatais em Tamil Nadu, Índia, depois de se organizarem para exigir o fechamento de uma fábrica que está causando estragos ao meio ambiente e problemas de saúde aos habitantes locais. Louis Thomas informa de Tamil Nadu.

Membro proeminente do establishment capitalista diz: Marx estava certo! Uma década após o início da crise, a classe dominante está cada vez mais preocupada.

A marcha programada pelo movimento de protesto Thai “Queremos Eleições”, na Tailância, foi submetida à brutal repressão policial. Esse movimento coincide com o 4o aniversário do golpe militar de 2014 e pede uma eleição geral em novembro de 2018.

Nicolas Maduro foi reeleito para mais um mandato nas eleições Presidenciais venezuelanas do passado Domingo, 20 de Maio. A maior parte da oposição reaccionária, com o pleno apoio de Washington e Bruxelas, apelara ao boicote, o que originou uma participação muito baixa nas zonas de classe média e alta nas principais cidades. A exigência de que se cancelassem as eleições obteve eco por parte dos governos de direita da região. Tal significa que muitas pessoas das áreas pobres e da classe trabalhadora fossem votar com o intuito de repudiar a descarada intromissão imperialista. Contudo, mesmo nestas zonas a participação foi visivelmente inferior à das anteriores eleições. A profunda crise

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À medida que se aproxima a eleição presidencial venezuelana de 20 de maio, a campanha de agressão imperialista pelos EUA e seus aliados se intensifica. O objetivo é claro: implementar uma mudança de regime. Ao mesmo tempo, a crise econômica que atravessa o país alcançou níveis intoleráveis para os trabalhadores e os pobres, e as políticas do governo são impotentes para resolver a situação. É necessária uma alternativa revolucionária, uma alternativa que seja capaz de combater a direita e mostrar uma saída real da hiperinflação, da escassez e da depressão econômica.