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A notícia da morte de Eric Hobsbawm em 1º de outubro foi marcada por uma explosão sem precedentes de lisonjas e adulação na mídia burguesa.

A corrupta e sanguinária monarquia marroquina foi abalada pela primavera árabe e tenta maquiar o regime com reformas cosméticas. Greves e manifestações se desenvolvem. A seção marroquina da CMI participa ativamente das lutas construindo a perspectiva da revolução socialista do Marrocos e do Magreb. Agora são os mineiros que lutam e são duramente reprimidos. É preciso solidariedade internacional imediata.  

m 19 de setembro a Espanha acordou com a notícia da morte de Santiago Carrillo, Secretário-Geral do Partido Comunista Espanhol (PCE) durante os cruciais anos 1960-82. Ele faleceu com a idade de 97 anos em sua residência em Madri. Usualmente, a morte de um líder do movimento dos trabalhadores apenas ensejaria uma cobertura de imprensa limitada e talvez uma ou outra declaração oficial dos sindicatos dos trabalhadores, dos ramos locais dos partidos socialista e comunista etc. Mas esta morte foi completamente diferente.

A campanha da Esquerda Marxista, do começo ao fim, foi uma campanha de construção de uma corrente que tem como princípio a independência de classes, a luta pela construção de uma organização revolucionária de massas, que combate no PT e na luta de classes para a construção do socialismo, pela ruptura da direção do partido e do governo Dilma com seus aliados da burguesia.

Maravilhoso! Não tem outra palavra para descrever a situação de 3 de outubro. Os trabalhadores em toda a Indonésia entraram em greve e tomaram as ruas. Esta primeira greve em meio século verdadeiramente eleva as expectativas e esperanças de uma virada no movimento dos trabalhadores da Indonésia.

O sofrimento do povo do Paquistão é largamente desconhecido no Ocidente. Uma cortina de silêncio foi cuidadosamente montada em relação ao número de pessoas mortas a cada dia por drones [aviões não tripulados] americanos e assassinos talibãs. Mas, recentemente, um pequeno canto da cortina foi levantado em consequência de um acontecimento particularmente assustador. Ontem, Malala Yousafzai foi brutalmente baleada por bandidos quando voltava da escola e ia para sua casa. Assassinos mascarados detiveram um ônibus cheio de crianças aterrorizadas, identificaram-na e a balearam a curta distância na cabeça e no pescoço.

O presidente venezuelano Hugo Chávez venceu, mais uma vez, as eleições presidenciais em sete de outubro, domingo, com uma confortável margem de 54,84% contra os 44,55% de seu adversário Henrique Capriles. Esta é outra vitória para a Revolução Bolivariana que deve ser aproveitada com o objetivo de levar a revolução até o seu final.

“Em 1989 (no Caracazo) nas ruas de Caracas começou a revolução mundial que hoje está nas ruas da Grécia, Espanha, Portugal e no resto do mundo".  Hugo Chávez

A eleição presidencial de 7 de outubro representa um momento decisivo na história da Venezuela. O resultado dessas eleições terá um grande impacto em todo o continente americano e internacionalmente. Desnecessário dizer que a Campanha Tirem as Mãos da Venezuela está apoiando ativamente o candidato bolivariano Hugo Chávez e lutando contra qualquer tentativa da oligarquia e do imperialismo de sabotar as eleições. A CMI defende firmemente a reeleição de Hugo Chávez. Por que tomamos essa posição?

Um brutal e barato filme anti-islâmico intitulado “A inocência dos Muçulmanos”, produzido e promovido por reacionários fundamentalistas cristãos nos Estados Unidos e publicado na internet em julho, levou a manifestações em muitos países ao redor do mundo, incluindo ataques a embaixadas dos EUA. No caso da Líbia levou à morte de quatro diplomatas americanos no consulado dos EUA em Benghazi. Nós analisamos por que isso está acontecendo.

A marcha dos cooperativistas mineiros, convocada pela Federação Nacional de Cooperativas Mineiras, terminou com a brutal agressão dos filiados da Cooperativa 26 de Fevereiro à sede nacional da Federação Sindical de Trabalhadores Mineiros da Bolívia. Em consequência, quatro mineiros assalariados ficarm feridos pela chuva de bananas de dinamite lançadas de forma indiscriminada e criminosa pelos cooperativistas. Um dos mineiros feridos, o companheiro Héctor Choque, de 22 anos de idade, faleceu. Outro, o companheiro Wilson Miranda, de 19 anos, encontra-se em condições muito delicadas, debatendo-se entre a vida e a morte.

A marcha dos cooperativistas mineiros, convocada pela Federação Nacional de Cooperativas Mineiras, terminou com a brutal agressão dos filiados da Cooperativa 26 de Fevereiro à sede nacional da Federação Sindical de Trabalhadores Mineiros da Bolívia. Em consequência, quatro mineiros assalariados ficarm feridos pela chuva de bananas de dinamite lançadas de forma indiscriminada e criminosa pelos cooperativistas. Um dos mineiros feridos, o companheiro Héctor Choque, de 22 anos de idade, faleceu. Outro, o companheiro Wilson Miranda, de 19 anos, encontra-se em condições muito delicadas, debatendo-se entre a vida e a morte.

A nacionalização de Colquiri está em risco. Como mostra o plano gráfico de La Razón, a promulgação do DS 1337, de 29 de agosto, acordado com o setor cooperativo de forma unilateral, concede à minoria de mineiros filiados à Cooperativa 26 de Fevereiro a maior parte da jazida de Colquiri. A mediação com os interesses dos cooperativistas põe em risco a sustentabilidade econômica da jazida estatal e contradiz uma decisão assumida e apoiada pelo povo de Colquiri e pela classe trabalhadora em seu conjunto. Em Colquiri, a defesa das políticas públicas de manejo dos recursos está em jogo, por isto a COB deve convocar uma mobilização nacional.

Já se passou mais de um mês desde que os mineiros da mina de platina de Lonmin, em Marikana, África do Sul, se declararam em greve indefinida. Foram atacados e vilipendiados, vendo como 34 deles foram assassinados pela polícia em 16 de agosto, a maioria a sangue frio, e 270 foram detidos, acusados e torturados frequentemente durante sua detenção. Os dirigentes do Sindicato Nacional de Mineiros (NUM), a patronal e o Estado firmaram um “acordo de paz” às costas dos mineiros, a quem a empresa vem dando repetidos ultimatos para que encerrassem a greve e voltassem ao trabalho. No entanto, a greve ainda continua e os mineiros mantêm sua exigência de aumento salarial a 12.500 rands (1 dólar

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