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Rawal Asad é um estudante universitário e ativista político de Government Emerson College, em Multan. Em 5 de fevereiro, ele se uniu a um protesto convocado pelo Movimento Pashtun Tahafuz(PTM), em Multan. Eles protestavam contra o assassinato de seu líder, Arman Luni, que era um professor universitário e foi assassinado no Baluchistão dias antes por um oficial de alta patente da polícia, pessoalmente, sob tortura. O caso desse assassinato ainda não foi registrado. Mas a polícia registrou um caso contra todos os manifestantes, incluindo Rawal Asad, acusando-os de sedição, entre outras coisas.

O movimento dos coletes amarelos possui uma pujança e uma profundidade que não param de surpreender – e assustar – seus adversários. Claro que a burguesia e seus lacaios (políticos e midiáticos) sabem que a pobreza existe. Eles já ouviram falar disso. Até mesmo já cruzou a vista e o olhar, acidentalmente. Mas de resto, eles estão totalmente desconectados das condições reais de vida do povo, de seus sofrimentos e de seus problemas. Então, do alto de seus privilégios, de seu poder e de suas fortunas, dizem a si mesmos: “um pouco mais ou um pouco menos de austeridade, que diferença faz”? A resposta surgiu diante de suas faces.

A Corrente Marxista Internacional (CMI) rechaça a tentativa em marcha do imperialismo estadunidense de realizar um golpe de Estado na Venezuela. O que estamos presenciando é uma tentativa de destituir o governo venezuelano do presidente Maduro por parte de uma coalizão de países liderados por Trump. Este é o último episódio de uma campanha de 20 anos contra a Revolução Bolivariana, incluindo golpes de Estado militares, infiltrações de paramilitares, sanções, pressão diplomática, distúrbios violentos e tentativas de assassinato.

Em 8-9 de janeiro, cerca de 200 milhões de trabalhadores fizeram uma greve de dois dias por toda a Índia, paralisando o país. A greve foi convocada por 10 sindicatos centrais da Índia contra as políticas antitrabalhistas do governo de Modi. BMS, filiado a RSS-BJP, foi o único sindicato central que foi contra a greve e tentou sabotá-la. Todos os demais apoiaram a greve e fizeram grandes esforços para torná-la bem-sucedida.

Embora o golpe imperialista em curso na Venezuela ainda não tenha sido bem-sucedido, a impressão que se tem é que marcha inexoravelmente à frente em sua implementação, que é principalmente impulsionada mais por forças externas do que de dentro da própria Venezuela. O próximo passo do plano é usar a “ajuda humanitária” como uma provocação na fronteira com a Colômbia.

Os esforços de Washington para remover o governo venezuelano, uma tentativa de golpe imperialista, prosseguem rapidamente. Em 26 de janeiro, os EUA anunciaram sanções contra a PDVSA e confiscaram ativos da empresa de petróleo venezuelana. Este é um golpe sério à economia venezuelana e ao governo. Está claro que a administração Trump acha que tem uma janela de oportunidade e está indo para a matança.

O Referendo de Iniciativa Cidadã (RIC) surgiu como a reivindicação democrática central do movimento dos coletes amarelos. Seu princípio é simples: caso um número suficiente de cidadãos demande, um referendo pode ser organizado sobre toda questão de interesse público – lei, texto constitucional, exoneração de um representante eleito, entre outras.

É um fato reconhecido que o acidente pode desempenhar um papel considerável tanto na história quanto nas vidas dos indivíduos. No transcorrer de minha vida observei muitos acidentes e coincidências extraordinárias. Mas nunca experimentei uma concatenação única e imprevisível de circunstâncias como a que vou relatar aqui.

Sob o transparente disfarce da agitação “aliança pela paz”, a Frente Popular [1] da Grã-Bretanha dá agora seus primeiros passos para entrar na arena política. Os liberais abrem atentamente os seus ouvidos, os dirigentes do Partido Trabalhista se opõem veementemente ao projeto e o Partido Comunista, o iniciador da agitação, está utilizando todos os recursos que possui para trazer a Frente Popular à existência. Torna-se agora urgentemente necessário para os trabalhadores britânicos tirar conclusões dos acontecimentos na Espanha, examinar a experiência da frente popular, como aparece na prática da guerra civil, para enfrentar os problemas do amanhã.

Os EUA decidiram que já é hora de uma “mudança de regime” na Venezuela e estão agindo de forma implacável para conseguir isso. Os imperialistas nomearam um “presidente interino” e reuniram a “comunidade internacional” para reconhecê-lo. Apreenderam os ativos venezuelanos nos EUA e no Reino Unido e impuseram sanções econômicas. Pedem ao presidente Maduro para renunciar e que o exército venezuelano o destitua se se negar a fazê-lo. Esta é uma tentativa de golpe de estado imperialista, a que qualquer socialista e mesmo qualquer democrata consistente tem o dever de se opor.

O movimento dos coletes amarelos é um terremoto social de força excepcional. É um importante ponto de inflexão na luta de classes na França e uma fonte de inspiração para os trabalhadores de todo o mundo. Terá um impacto profundo e duradouro na vida política do país.

Como viemos denunciando, está em marcha na Venezuela um golpe de Estado promovido pelo imperialismo e seus lacaios da Cúpula de Lima e executado por suas marionetes da oposição. No dia 23 de janeiro, o golpe entrou numa fase superior de sua execução, com o autojuramento do deputado Guaido como presidente em exercício da República.

Desde o início da crise de 2008, partidos e movimentos anti-imigrantes avançaram na Europa e nos EUA. Conseguiram até mesmo ganhar certas camadas da classe trabalhadora para o seu programa. Isso levou um setor do movimento dos trabalhadores a se adaptar a essas ideias, exigindo controles de fronteira mais estritos, justificando sua posição com citações de Marx. Tais políticas míopes não têm nada a ver com Marx ou com as tradições da Primeira, da Segunda ou da Terceira Internacional, como demonstraremos.

Uma tentativa de golpe de Estado imperialista está em curso na Venezuela. No dia 10 de janeiro, o presidente Maduro foi empossado para um novo mandato. Ele venceu a eleição de 20 de maio. Na ocasião, uma parte da oposição decidiu participar do processo eleitoral e outra decidiu boicotar as eleições. Em 11 de janeiro, Juan Guaidó, presidente da oposicionista Assembleia Nacional (em desacato à lei desde 2015), recusou-se a reconhecer a posse de Maduro e declarou-se disposto a assumir a presidência “com o apoio das forças armadas, do povo e da comunidade internacional”.